segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Look do momento: Tendências nerds


Uma das coisas que mais gosto de fazer, principalmente quando estou em  lugares diferentes, é "escafunchar" (essa palavra existe? haha) o centro da cidade.
Adoro encontrar peças legais e baratas. E foi isso o que aconteceu na minha passagem pelo interior de São Paulo nesse Natal. Entrei em uma loja e comecei a olhar as peças, aí perguntei para a vendedora: "Quanto custa essa blusa" e ela respondeu: "Qualquer peça da loja sai por 11 reais". Haha para que né? Abri um sorriso na hora, e a passadinha de cinco minutos virou uma caça ao tesouro de quase duas horas. (Meus pais estavam comigo e também adoraram a aventura).
Comprei algumas peças para mim e uma delas é esse shorts larguinho de malha. Na foto não dá para perceber tanto, mas ele tem bastante movimento.
Como estou de óculos novo (resolvi investir em um modelo maior e sair do tradicional retangular que me acompanha há anos) montei um look mais "nerd" também com o All Star que ganhei de Natal. Essa camisetinha do Mickey já apareceu por aqui no look com a saia longa de malha.
Esse shorts também fica legal (e menos nerd) com a cintura mais alta e uma blusinha justinha por dentro. Qualquer dia mostro fotos para vocês.
É isso. O que acharam do look? Do shorts, do All Star (nossa fazia muito tempo que eu não tinha um) e do óculos?

domingo, 29 de dezembro de 2013

Fitness: Exercício físico durante a viagem de Natal? É possível!

Fotos do Instagram @leilabonfiettilima
Mais uma vez, aqui estamos nós, na semana entre o Natal e o Ano Novo. Como o tempo passa rápido, não é mesmo?
 
A minha intenção hoje não é fazer uma reflexão sobre esse ano, mas, como isso é um pouco impossível, vou tentar não me delongar muito, ok?
 
2012 foi um grande ano para mim: o ano da minha grande mudança de vida (que aliás, vai completar 2 anos no dia 12 de janeiro de 2014). Portanto, 2013 já começou com uma grande responsabilidade, porque ao mesmo tempo em que decidir mudar é importante, se manter em constante mudança é essencial.
 
2013 não foi um ano fácil. As grandes perdas na balança se estacionaram e tive que perceber que as minhas vitórias seriam outras, como: manter, inovar e me divertir. Portanto, em 2013, continuei participando de corridas (inovei com velocidades, distâncias e percursos diferentes), fiz uma tatuagem, entrei em uma nova academia, comecei a fazer boxe e muay thai e fiz novos amigos...
 
E até aquilo que sempre foi igual, mudou! Tenho familiares em uma cidade do interior de São Paulo chamada Guararapes e, desde que me conheço por gente, viajo para lá. No entanto, quem me conhece sabe como essa viagem é engordativa para mim, já que eu não tinha ânimo para fazer nada lá. Ficava o tempo todo deitada no sofá e assistindo televisão.

 
A foto acima é do Natal de 2005 e prova tudo isso que estou falando: Estava em Guararapes de pijama durante a revelação de um amigo secreto. Não tive vontade de me trocar, de me pentear, de me maquiar e nem de me levantar para a tirar a foto com a pessoa que me entregou o presente.
 
Nossa! Olhando para essa foto e escrevendo tudo isso percebo como a minha vida mudou para melhor. E é lembrando desse momento de reflexão que respondo com todo orgulho quando alguém me pergunta se vale a pena treinar no Natal: Sim! Vale a pena cada gota de suor e cada dor! Mesmo que isso não se reflita na balança nesse atual momento em que estou, tudo isso vale a pena pela mudança de vida.
 
Em 2013 passei cinco dias em Guararapes para comemorar o Natal e nesses cinco dias fiz atividade física (meu, nem eu acredito nisso). Como estava sem companhia para correr no parque preparei um treino com exercícios que faço nas aulas de boxe e de muay thai da seguinte maneira:
 
1 minuto de repetição de cada exercício abaixo, que totalizaram 15 minutos. Fiz três séries, ou seja, 45 minutos de atividade física.
 
1: Polichinelo
2: Polichinelo frontal
3: Corrida no lugar elevando os joelhos
4: Abdominal até em cima com soco
5: Corrida no lugar com o calcanhar no bumbum
6: Burpee
7: Agachamento com salto
8: Abdominal até em cima mexendo a cintura
9: Flexão de braço
10: Corda
11: Escada (na montagem do Instagram tem uma foto da escada da casa do meu avô que usei no meu treino).
12: Polisapato
13: Agachamento comum
14: Abdominal bicicleta
15: Prancha
 
 
Esse foi o meu treino durante a viagem. Fiquei muito feliz por ter conseguido manter essa rotina em Guararapes, pois, como disse, realmente, isso não é uma coisa fácil.
 
Quanto à alimentação do Natal, não me privei de nada, afinal, era Natal. Comi e bebi normalmente e agora a gente volta ao normal.
 
E vocês? Como passaram o Natal e como passarão o Ano Novo? Jacaram na comida? Praticaram atividade física?
 
Obs: O treino acima foi montado por mim, ou seja, não foi elaborado por um personal trainer, portanto, pode não ser indicado para você! Procure sempre um profissional habilitado.
 
 


domingo, 15 de dezembro de 2013

Fitness: Corridas


Minhas 10 provas em um ano
Tenho recebido muitas mensagens pedindo para eu fazer mais posts sobre a minha mudança de vida, então, vou tentar escrever mais sobre a minha rotina de exercícios físico e sobre a minha alimentação.
 
Mas acho que vocês vão acabar vendo mais posts sobre atividade física aqui do que sobre alimentação. Porque acredito que essa foi a minha grande mudança. É claro que mudei muitooo a minha dieta, no entanto, o milagre realmente foi o esporte, que me fez sair do sedentarismo extremo para o vício em suar.
 
Sempre fui uma criança muito (hiper)ativa. Não parava quieta, adorava brincar na rua descalça no asfalto quente, sempre dancei e fiz muito tempo de natação. Mas na adolescência a preguiça começou a me consumir e os quilos a mais começaram a aparecer.
 
Em algumas tentativas frustradas de matricular em uma academia nesse meio tempo, as aulas de ginástica estavam na minha programação. Mas correr, nunca.
 
Algumas caminhadas esporádicas tudo bem, mas ficava muito cansada só de andar no shopping, esbaforida mesmo, ofegante, botando os bofe para fora, então, correr realmente nunca passou pela minha cabeça.
 
Comecei a namorar o Marcelo em 2007, e em 2008 fomos um dia caminhar na lagoa. Deixei bem claro para ele: "vamos caminhar, porque não consigo correr". Aí, lá, ele me convenceu a tentar correr um pouquinho, eu relutei, mas aceitei a corridinha só para mostrar que realmente não aguentava. Começamos a correr e logo fiquei cansada, mas ele não me deixou parar até cruzarmos a marca dos 100m. Isso mesmo, sem brincadeira, corri 100m e fiquei muito cansada, sem conseguir falar por alguns instantes.  Continuamos o percurso andando e não tentamos mais essa façanha.
 
Em 2009, 2010 e 2011 repetimos a dose algumas vezes e, apesar de não ser uma rotina, ele conseguiu me treinar a ponto de correr 300m e 500m seguidos. Fiquei extremamente feliz quando consegui correr 500m, mas ainda ficava muito cansada no final e, por isso, não acreditava que conseguiria dobrar aquela distância e completar 1k correndo.
 
Em janeiro de 2012 comecei a minha mudança de vida. Mas a corrida ainda não tinha entrado na minha rotina, simplesmente porque o meu psicológico bloqueava qualquer imagem de conquista relacionada à corrida, na minha cabeça eu simplesmente nunca iria conseguir correr. Então, em janeiro, comecei a fazer dança na academia, depois jump e spinning. Em abril, quatro meses depois e com quase 10 quilos menos, fui caminhar com o Marcelo e a Mari na lagoa e conversamos sobre eu começar a treinar corrida na esteira de academia.
 
Nesse dia percebi que poderia evoluir muito mais o meu treino se acrescentasse a corrida/caminhada na minha rotina. Não tinha a pretensão de sair correndo, mas queria ter uma modalidade nova para me dedicar. Então, comecei a treinar 1 minuto de corrida intercalado com 5 minutos de caminhada durante 50 minutos de esteira pelo menos 3 vezes por semana. Nossa, 1 minuto de corrida era interminável e os 5 de caminhada voavam, quando eu estava me recuperando da corrida anterior, já tinha correr de novo. Não era fácil. Mas não desistia e quando terminava os 50 minutos pensava: "Graças a Deus acabou e não desisti". Ficava orgulhosa de mim, porque várias vezes eu pensava em desistir no meio.
 
Depois de um mês com esse treino mudei o esquema para 300m de corrida e 500m de caminhada durante 50 minutos. Dois meses depois resolvi colocar a toalha no visor da esteira e correr até onde eu aguentasse e, para a minha alegria, consegui correr 8 minutos seguidos e completar 1k. Nossa nesse dia quase chorei de emoção.
 
Os treinos continuaram com frequência e dois meses depois desse dia, em outubro de 2012, eu já estava correndo 5k e participei da minha primeira corrida de rua: a volta da Unicamp. Para a minha alegria e surpresa completei o percurso em 28min50s e fiquei em 11º lugar na categoria feminino de 25 a 29 anos. Esse tempo foi o meu recorde nos 5k por muito tempo, realmente não sei o que aconteceu comigo nesse dia.
 
Em março de 2013 corri a minha primeira corrida 10k. Meu, 10k? O que é isso? Eu sempre olhava a Lagoa do Taquaral (em Campinas, tem quase 5k) e imaginava: "Nunca vou conseguir completar essa volta correndo". Então, imagina duas vezes? Minha primeira corrida nessa distância foi a Corrida da Lua e terminei em 1h03m.
 
Depois disso, fiquei em terceiro lugar na minha categoria nos 5k da corrida do Centenário do Tênis Clube. Não tinha muitos inscritos nessa prova e peguei essa colocação mesmo com um tempo não muito bom: 32min38s: muita subida e eu estava sentido dores no pé.
 
Melhorei o meu tempo na minha segunda prova 10k: a Corrida Mais Vida do Boldrini, que fiz em 58min38s. Fiquei muito feliz em ter completado o percurso em menos de 1h.
 
Nas minhas férias me dei um desafio novo. Corri 15k na esteira em 1h34m. Realizei essa façanha apenas uma vez para ver se dava para encarar uma São Silvestre. Quem sabe? Gostei do meu desempenho e fiquei muito feliz com essa superação.
 
Mas a maior felicidade veio na minha última prova: a Série Delta etapa Rússia, que completei os 10k em 57min50s (meu recorde nessa distância) e fiquei em 10º lugar na minha categoria. Essa prova teve bastante inscritos e essa posição e esse tempo realmente me impressionaram. Ver aquele mundarel de gente e pensar que apenas 9 meninas da minha idade (sendo que a maioria é bonita e gostosa) chegaram na minha frente, realmente, dá um prazer imenso, inexplicável e inacreditável.
 
Hoje a corrida já faz parte da minha vida. Como faço outras atividades na academia, as vezes, fico um pouco sem tempo para treinar corrida, mas sempre me forço, porque lembro como essa sensação é satisfatória. Muitas vezes começo a correr na esteira e logo sinto dores, penso que não vou aguentar a meta daquele dia, mas não desisto, porque sei que os primeiros quilômetros são realmente difíceis, mas depois embalo e, quando termino penso: "nossa que delícia, ainda bem que não desisti".
 
E fazendo várias atividades, percebo que a corrida é a que mais exige da gente, a que mais dá uma sensação boa de superação e a que mais nos ajuda nas demais modalidades. Portanto, continue a correr.
 
Bom, foi assim que [inacreditavelmente] eu comecei a correr e me apaixonei por esse esporte. E agora vou começar a contar aqui como foram as minhas provas. Espero que gostem.
 
E vocês? Correm? Praticam atividade física? Estão tentando sair da inércia? Me contem!
 
A vida começa quando a zona de conforto acaba!
 


sábado, 14 de dezembro de 2013

Look do momento: vestido de bolinha



É impressão minha ou o tempo está passando cada vez mais rápido? Pois é, as festas de fim de chegaram novamente e para comemorar a primeira festa de Natal escolhi um vestidinho de cetim soltinho super gostoso.

Não dá para ver direito na foto, mas ele é rosa bem clarinho com bolinhas amarelas. Para dar um destaque no look apostei em um maxi colar coral, que combinou com as cores do vestido e deu vida à produção.
Detalhe do vestido e o colar

A sandália é nude e a maquiagem também foi em tons de rosa queimado e marrom.

Gostei do resultado do look. Achei que ficou romântico e chique para o Natal.

É isso. O que acharam do vestido?


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

It girls ou fit girls?

 
Na semana passada eu postei no facebook que o meu feed de notícias passou de cheio de it girls para cheio de fit girls.

It girls são as meninas antenadas com as últimas tendências da moda mundial. Elas estão por dentro de tudo o que rola no mundo fashion e da beleza e, normalmente, são blogueiras, ricas e magras.

OK... aí você vira para mim e diz: "agora você fala mal das blogueiras sendo que você também tem um blog de beleza?". Bom, primeiro que não estou falando mal - essa é realmente a definição das it girls, segundo que diferencio as meninas que gostam de beleza e estilo, mas que não são necessariamente ligadas (ou escravas) às marcas, e terceiro que nunca gostei desse termo, it = coisa.

Mas, definições a parte... Eu não deixei de seguir as blogueiras de moda e beleza que já seguia, elas que entraram em uma tendência mais fitness. Além disso, surgiram no meu feed algumas - realmente - fit girls, como a famosa Gabriela Pugliesi.

Então, agora cheguei onde gostaria... se as it girls estão virando fit girls - com um discurso bastante saudável em que realmente eu quero acreditar, o mundo está mudando?

Há pouco tempo atrás eu fiz um post sobre a "máfia da numeração" e agora já vejo uma luz no fim do túnel.
 
Isso também não quer dizer que toda essa onda saudável não se reflita na ditadura da magreza, mas, ver essas meninas se preocupando com a saúde e querendo ganhar massa muscular para definir o corpo, já me enche de orgulho.
 
Se as mulheres querem ter o corpo definido, que seja com consciência, saúde e muita atividade física. Viva a vida saudável.
 
Essas são as minhas pernas... quem diria...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como eu usei: Cinto de placa de metal


A jornalista e blogueira Camila Vaz foi minha colega de faculdade e apresenta a tag "Como eu usei" em sua página: Vaz com Estilo [www.vazcomestilo.com.br].

Em seus posts a Camila sempre fala sobre diversas possibilidades de se montar um look e os resultados dela são muito legais. Em "Como eu usei" ela mostra uma mesma peça em diferentes produções, comprovando que basta ter estilo e criatividade para compor looks originais e diferentes sem gastar dinheiro com roupas novas. 

Inspirada na Camila mostro para vocês três produções diferentes que já apareceram por aqui com o cinto de placa de mental, que comprei em um camelô em Serra Negra por 25 reais e que estava bastante na moda no início do ano... agora ele já está caindo um pouco. 

Gosto bastante desse cinto, pois acho que ele dá um aspecto chique e ao mesmo tempo moderno para as produções, tanto que já o usei com calça, saia e shorts.

Então, como esse acessório é bastante versátil, pode ser utilizado para compor diversos looks. Qual das produções acima vocês mais gostaram? E como vocês usam o cinto de placa de metal?

Jornalista e blogueira Camila Vaz, do Vaz com Estilo - www.vazcomestilo.com.br

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Enquete: Shorts em looks para sair a noite


No post anterior a minha amiga Patty comentou que tinha dificuldade em compor looks com shorts para sair a noite. Aí, a partir desse comentário tive a ideia de fazer esse post, pois, assim como ela, eu também tinha/tenho essa dificuldade e acredito que muitas leitoras do Penteadeira de Cores também podem ter. 

Na verdade essa dificuldade é mais um receio, pois o shorts é um peça descontraída e que até "pouco" tempo atras era usado apenas em ocasiões durante o dia, como nos famosos churrasco. Portanto, como sair a noite de shorts? Será que não vou estar muito casual?

Mas de uns anos para cá o shorts vem ganhando cada vez mais espaço na área destinada "para sair" no armário das mulheres. Isso se dá porque ele ganhou inúmeras texturas, modelos e estilos e está conquistando o mesmo espaço da saia curta nos dias de calor (ou de frio, com a ajuda da meia calça) no coração e nas pernas das mulheres.

No entanto, apesar de tantas opções nas lojas, algumas mulheres ainda têm um medinho em arriscar. Como digo nos posts em que essa peça aparece, sempre gostei dos looks compostos com shorts para sair a noite, mas entrei nessa onda somente agora. E digo que estou adorando o resultado, que garante um ar chique e ao mesmo tempo moderno à produção. 

Como vocês podem ver, já usei diferentes tipos de shorts em diferentes ocasiões. Gosto de todos esses looks e não consigo escolher um como preferido, por isso resolvi perguntar qual deles vocês mais gostam:

Da esquerda para a direita:
1) Jeans usado com meia calça cor da pele. O shorts jeans é um must have e pode ser usado tanto para sair a noite quanto em ocasiões mais descontraídas. Na foto, as minhas pernas ficaram bem legais com a ajudinha da meia, no entanto, ao vivo, ainda me sinto um pouco incomodada com ela, sei lá, pode parecer bobagem, mas sempre acho que pareço uma dançarina de axé ou de circo com a meia calça nude. 

2) De renda. Está super em alta e confere um ar romântico ao look. 

3) De alfaiataria. O mais social de todos. A meia calça preta confere um ar mais chique do que a nude e é uma ótima opção para os dias frios. 

4) De linho. O segundo mais social. 

5) Larguinho estampado. Romântico e moderno. Estou encantada com eles. Até comprei um novo de aniversário. Qualquer dia ele aparece aqui. 

E a regra é sempre a mesma; com todas as peças. O mais importante na hora de compor um look com shorts é levar em consideração o seu estilo pessoal e a ocasião. Porque já deu para perceber que ele é multiuso. 

É isso pessoal. O que acham dos shorts e qual look é o favorito de vocês? 

 

domingo, 27 de outubro de 2013

Look do Momento: Shorts larguinho estampado


Esse fim de semana completei 29 anos ... 29 anos... mas vamos deixar as reflexões para outro dia e para a gaveta "Reflexões". 

Hoje quero mostrar o look que escolhi para comemorar essa data. Na sexta-feira que antecedeu o meu niver sai com o meu namorado para escolher um presente. Pensei, pensei e acabei escolhendo dois shorts e comprando mais um. 

Mas nenhum desses três é esse da foto, que comprei há duas semanas já pensando na comemoração do meu aniversário. Conclusão: estou viciada em shorts. Já comentei que sempre gostei dessa peça e que agora estou abusando mesmo dela. No entanto, atualmente o leque de opções nas lojas é muito grande, aí não tem como resistir, não é mesmo?

O shorts, em sua variedade de texturas e estampas, é grande atração do verão 2013/2014. 

A peça que escolhi é muito fofa: um shortinho larguinho, de tecido molinho e com estampa de pequenos elefantes em rosa e azul em um fundo azul marinho. Ele é de cintura alta, zíper invisível na lateral e veste super bem. A única desvantagem é que amassa muito, principalmente quando sentamos.  

Combinei com a blusa preta que usei nesse look, um colar de coruja e um sapato marrom escuro. 

Na maquiagem usei tons de preto, chumbo e marrom no olho e tonalidades terrosas no blush e no batom (tradicional para mim). 


Shorts: Renner - R$ 69, 90
Blusa: Revendedora - R$ 79,90
Sapato: Vizzano - presente 
Colar de coruja: Feirinha de Poços de Caldas - R$ 10,00 

É isso. O que acharam do look? E o que acham dessa onda do shorts larguinho estampadinho?

domingo, 13 de outubro de 2013

A máfia da numeração

"Não... você não pode dar uma blusa G de presente para ela. Isso é chamá-la de gorda!"

Por incrível que pareça eu já ouvi essa frase várias vezes. Aliás, já me deparei com discurso pior, como: "Eu nunca usei G".

Meu, primeiro: uma pessoa que nunca usou G não é melhor do que ninguém. Aliás, quando estamos com uma roupa que vestiu super bem na gente, que diferença faz a etiqueta? Por isso, e daí usar G?

Bom, voltando... Mas será que usar uma roupa com a 7ª letra do alfabeto estampada em sua etiqueta, que, coincidentemente, é a inicial das palavras 'gordo' e 'gordura' representa realmente estar acima do peso?

Não, isso não representa estar acima do peso, ou seja, com sobrepeso de acordo com o IMC (Índice de Massa Corpórea). Isso representa uma coisa muito pior: estar acima do padrão estabelecido por uma determinada marca, que etiqueta aquela peça de acordo com outro IMC, o Índice da Moda Capitalista.

Saí do número 18 de criança, dos famosos conjuntos de moletom, para a calça jeans 44. Até os 18 anos nunca tinha usado 40 ou 42 na vida... 38 ou 36 então, nem vamos comentar. Quando emagreci um pouco no terceiro colegial consegui usar uma saia 42, mas não cheguei ao 40.

Mas, por outro lado, ao mesmo tempo em que usava uma calça 48, tinha um casaco 42, por exemplo. Como pode, produção? É simples. Não dá para tachar uma pessoa como 38 ou 48. Porque, além de toda a relatividade que engloba a máfia da numeração, pontos como o tecido e a parte do corpo da pessoa devem ser levados em conta. É claro que uma blusa com elastano para uma pessoa que tem menos seio do que quadril será menor do que uma calça jeans dura. Afinal, por que será que as lojas de biquini começaram a vendar as peças separadamente, não é mesmo?
 
Portanto, já usei P, M, G, GG, XG, XGG, G1, G2, G3 e G4 e do 44 ao 56. Falar que isso não me incomodava seria mentira. No entanto, o meu incômodo não era devido a numeração que eu estava usando, até porque isso realmente não faz diferença depois que a gente está vestido. Já a falta de opções de peças estilosas em tamanhos maiores, isso sim me incomodava. Mas, aos poucos, as coisas estão mudando. Ainda bem! No auge dos meus 12 anos, lá em 1997, por exemplo, era muito mais difícil encontrar uma roupa legal para uma pré adolescente acima do peso.

Aí, depois da minha mudança de vida, as pessoas acham um absurdo eu usar uma peça G. "Mas como?? Você emagreceu. Não precisa usar G". Mas, para mim, usar um shorts G (com um bom caimento e não estourando) de uma marca que nem tem GG - e que nem o XGG, se existisse, chegaria perto de servir em mim -, é uma grande alegria.

Aí você me pergunta: "Mas é normal uma pessoa que está dentro do peso ideal de acordo com o IMC usar G, de Gordo?" Bom, normal eu não sei. Aliás, o que é normal? Mas, com certeza, é bem comum, já que o Índice da Moda Capitalista não se preocupa com a saúde dos consumidores.

Portanto, eu usava e uso, sim, G, GG, XGG ou qualquer outra letra ou número que for necessário, desde que a roupa vista bem no meu corpo.

Ah, e eu também não me importo de ganhar uma peça G se é ela que servirá em mim. A gafe maior é dar uma roupa menor apenas para não dar G e ter que fazer a pessoa ir trocar depois. Pense nisso!


Na foto, a calça que está em cima é a minha primeira 40, que comprei no ano passado da marca Marfinno, da Renner. Essa marca apresenta as maiores numerações da loja. Portanto, de outras marcas eu não visto 40, uso 42 ou 44. Mas não encano com isso, pois tenho plena consciência de que os padrões mudam de acordo com as empresas.

A calça de baixo é 56, maior numeração que usei, mas não lembro a marca dela. Uma pessoa que não está acostumada com diferentes tamanhos, quando ouve falar em uma calça 56 se assusta e acha que é roupa para um gigante. No entanto, quando vejo essa foto, que compara um "40" com um "56" tenho plena consciência da máfia da numeração. Pois, apesar de uma grande diferença de tamanho das calças, não vejo nada de outro mundo na foto.

Portanto, vamos parar com os preconceitos e vestir o que nos cai bem.

domingo, 6 de outubro de 2013

Look do momento: Camisa estampada com gola bordada




No post anterior falei sobre sobre uma blusa de cetim preta e sua gola removível de aplicação e renda. Por coincidência essa semana eu ganhei essa camisa que era para ser da minha mãe, mas, como não serviu para ela, resolvi provar, apesar de não ter ido muito com a cara da peça de início. Sei lá, estava com medo do resultado ficar sério demais e de me deixar com uma aparência mais madura. Mas, experimentar não dói, não é? E muitas vezes nos surpreende, como nesse caso.


Para quebrar a seriedade da camisa, montei o look com a calça "tipo" couro que já apareceu por aqui, o cinto de metal que também está marcando presença em diversas produções ultimamente, um sapato preto e branco e uma bolsa grande em tom mostarda e com spikes dourados. Fiz uma maquiagem em tons de lilás e roxo também para descontrair e prendi o cabelo para destacar bem os detalhes da gola da camisa, que me encantaram. 


Quando vi essa camisa logo lembrei da Patrícia, personagem da Maria Casadevall em Viver à Vida, que também está dando o que falar com os seus looks supermodernos. Confesso que acho algumas produções dela um pouco "demais", mas gosto bastante das peças que ela usa e acredito que com um pouco de criatividade dá para utilizá-las em outros looks com a nossa cara. 

Patrícia, personagem da Maria Casadevall em Viver à Vida, aposta em camisas com gola decorada. Fotos: Divulgação
Fazendo uma busca rápida pela internet descobri que as golas bordadas (conhecidas como gola Peter Pan) estão bastante em alta em blusas, camisas e vestidos e podem ser removíveis ou não. Gostei bastante desse "acessório", pois confere um ar romântico e ao mesmo tempo moderno ao look.  

Para inspiração. Fotos: Divulgação 

É isso pessoal. O que acharam do look? E o que acham das camisas com as golas bordadas?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Look do Momento: Shorts de linho e blusa de gola-colar



Acho que já deu para perceber que o shorts em look noturno era a peça que eu tinha mais vontade de usar, por isso, sempre que posso invisto nessa produção, que consegue ser chique e moderna ao mesmo. 

Para comemorar o aniversário de 30 anos do namorado em um barzinho em uma sexta-feira a noite apostei um shorts de linho na cor creme com alguns brilhinhos bem discretos em dourado. Essa peça tem um zíper falso dourado de cada lado, que tira um pouco a seriedade do linho e confere um ar mais moderno ao shorts. Comprei ele no fim do ano passado na Riachuelo e usei no Reveillon e em mais uma ocasião apenas. Agora, com a chegada das temperaturas mais altas, pretendo usá-lo mais vezes. Na foto ao lado  dá para perceber o detalhe do zíper. A única desvantagem desse shorts é que ele amassa facilmente. 

A blusa de cetim preta é bem básica quando está sem a sua gola, que é removível e pode ser usada como colar em outras produções. Adorei as pedras e a renda dessa peça, que dão um toque chique e romântico ao look. 

Para finalizar usei uma meia preta e o sapato clássico preto de bico redondo. A maquiagem também foi a minha de sempre, com os olhos escuros e esfumados e blush e batom em tons terrosos.

Shorts: Riachuelo - R$ 70,00
Blusa com gola-colar: Revendedora - R$ 79,90

E aí, o que acharam da produção? 


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Refletindo ..

Quando li esse texto, diversos pensamentos vieram em minha mente, inclusive se deveria ou não compartilhá-lo. Pensei, pensei e cá estou tentando expressar meus sentimentos.

Talvez, tudo o que eu falar aqui seja inútil, pois os ‘juízes’ adoram julgar e os teimosos (sempre fui desse time e entendo como é) dificilmente refletem sobre outros pontos de vista. Mas... gostaria apenas de refletir um pouquinho aqui sobre uma situação que SEMPRE fez parte da minha vida.

Meus comentários estão em vermelho.

Deixem as gordas em paz
Por um mundo onde "você emagreceu" não seja elogio e "você engordou" não seja afronta.


Bom, então vamos começar pelo começo. Para mim “você engordou” sempre foi uma afronta, sim, pelo simples fato de que sempre achei que as pessoas não precisam comentar verdades que podem magoar as pessoas gratuitamente. (Sim, isso magoa. Por mais autoconfiante que a pessoa seja, comentários pejorativos sobre o corpo acabam magoando de uma maneira ou de outra).

“Você emagreceu” é um elogio para mim não simplesmente pelo fato da perda de peso, mas sim por poder fazer muitas coisas que eu nunca me imaginei fazendo, como correr 5, 10, ou 15k. A sensação de superação e de conquista é ótima em qualquer circunstância. Se uma pessoa com deficiência motora adquirida em um acidente de carro, por exemplo, voltar a dar os primeiros passos, as pessoas vão elogiar a sua superação e a sua força de vontade. Então, como não gostar desse elogio se eu sempre fui a pessoa que mais duvidou de mim em todos os momentos?

"Você emagreceu!" é automaticamente interpretado como elogio. "Você engordou" é algo que ninguém aceita bem.

Você emagreceu!  Você está leve, está linda, está fina. Elegante. Está fazendo exercícios? Está comendo melhor? Parabéns! Obrigada. Estou fazendo muitas coisas que me dão prazer e a consequência foi a perda de peso. 

Você engordou! Nossa, o que aconteceu? Relaxou? Está com problemas? É ansiedade? Já fez exames? Come muito doce? Se não tem coisa melhor para falar, fique calado. 

Bom, preciso dizer que magreza não é sinal de saúde? Preciso dizer que 95% dos pacientes com anorexia são mulheres? Preciso dizer que a anorexia é inclusive tratada como epidemia em alguns países, tendo a doença alto índice de mortalidade (1 a cada 5 pacientes)? Concordo!

Muitas mulheres convivem com essa neurose diariamente. Muitas mesmo. Quantas amigas suas vivem de dieta? Vou falar sobre mim. Eu estive acima do peso desde a infância e fiz dieta apenas duas vezes (com 18 anos e agora com 27). Quantas amigas suas morrem de culpa por comer um pedacinho de bolo? Raramente eu morria. Quantas mulheres entram em depressão por causa de seus corpos depois da gravidez. Quantas delas correm para a academia querendo entrar "em forma" o mais rápido possível? Eu corria para longe da academia. Quantas tomam remédio pra emagrecer? Isso nunca passou pela minha cabeça. Quantas morrem de vergonha de seus corpos na praia? Sempre usei biquínis. Os shortinhos, sainhas, vestidinhos e cangas sempre foram meus amigos. Quantas conseguem ficar de boa ao vestir um biquini sem ter se esforçado pra estar "em forma"? E quantas das que eram gordas e emagreceram agora tiram onda das que continuam gordas? Eu sei que tem muita gente achando que eu “tô me achando”. Mas como eu sempre fui gorda e como toda essa mudança é muito recente na minha vida, eu não me estranho ao olhar uma foto minha do início de 2012, por exemplo, quando eu estava com 43 quilos a mais. Porque aquela sou eu e sempre será. Não mudei os meus princípios. Não renego o meu passado e muito menos ninguém por ser gordo. A única coisa que quero mostrar é que É POSSÍVEL mudar pensamentos e hábitos em qualquer circunstância (até mesmo para uma pessoa teimosa como eu). É claro que você pode ir pra academia. É claro que você pode malhar, pode inclusive ser musculosíssima, pois o corpo é seu. O que nós queremos é apenas que todos os corpos sejam aceitos. Acho que não é pedir muito, não é? Todos os corpos. Os malhados. Os naturalmente magérrimos. E os gordos. Sim, as gordas querem ser aceitas e felizes. E amadas e bonitas e tratadas como pessoas normais, não como "aquela gorda", estando isso à frente de tudo mais que ela for. Sim, porque a sociedade é muito mais cruel com as mulheres gordas.

A quem argumenta que as magras também sofrem: sim, todas as mulheres que estão fora do padrão de beleza sofrem. Eu ouso a dizer que as gordas sofrem mais. Ok, vocês podem dizer que todo mundo acha que a sua cruz é mais pesada. Concordo. Mas não vamos ser hipócritas, a sociedade condena muito mais as gordas. E as que não estão também. Nunca está bom. Você nunca vai ser boa o suficiente. Você vai pra sempre ter que pensar nisso. Mulher não pode engordar. Não pode ser muito magra. E não pode envelhecer. É ridículo ouvir que "homem gosta de ter onde pegar", como se agradar os homens fosse o objetivo final da vida de cada mulher. Todas sofrem. As muito magras, as negras, as gordas. Não estamos jogando supertrunfo da opressão.

Mas há obviamente uma pressão maior sobre as gordas. Como disse acima, concordo.  Se for negra e gorda, então, muito pior. Vamos falar GORDAS, não "gordinhas", "fofinhas" ou "gordelícia", porque GORDA não é xingamento. Uma pessoa gorda não é pior do que uma pessoa magra. Nem mais preguiçosa, nem mais relapsa, e nem tem menos "força de vontade". Força de vontade PRA QUE, minha gente? Pra se enquadrar em um padrão excludente? As gordas que emagrecem são parabenizadas. Glorificadas. "Parabéns pela sua incrível força de vontade!" Comentei sobre isso no começo do texto. Acredito que o elogio valha a pena sim para as conquistas prazerosas e inimagináveis. O emagrecimento é consequência. Ninguém pensa na triste possibilidade de essa força de vontade talvez estar vindo de uma terrível angústia por causa da pressão social. Na maioria esmagadora das vezes esse é o real motivo para o INÍCIO da mudança de vida de muitas pessoas que estão acima do peso. Isso é realmente muito triste. Mas, se depois de todo esse caminho doloroso de preconceito, vier uma enorme sensação de bem-estar físico e mental pelo equilíbrio conquistado, tento certeza de que essas pessoas serão maduras e seguras o suficiente para perceber que a pressão social sempre veio de indivíduos pequenos e mesquinhos. É claro que a pressão nem sempre vem de fora pra dentro. Você pode perfeitamente não se sentir bem em seu corpo e querer mudar; como eu já disse, o corpo é seu. No meu caso a decisão de mudar foi devido à saúde. Estava tomando remédio para hipertensão há 3 anos. Mas saiba que isso é algo pessoal e que é lamentável que isso vire uma cruzada chamando todas as pessoas que são gordas para também entrarem "em forma". Concordo que, felizmente, não é todo gordo que está com a saúde debilitada como eu estava. Mas a qualidade de vida de quem mantém hábitos alimentares saudáveis e pratica atividade física é, comprovadamente, melhor. E isso eu sinto na pele. Então, não chamo as pessoas gordas para uma cruzada para que elas entrem em forma, mas, simplesmente, as convido para manterem hábitos mais saudáveis. Isso não deveria estar no centro das nossas vidas. Nós não estamos aqui para enfeitar o mundo. Somos mulheres, não adornos.

Veja bem, eu não estou usando um tom acusatório. Eu inclusive sinto isso na minha pele, sempre senti. A vida inteira eu convivi com essa paranoia. Tomei um milhão de remédios para emagrecer. Eu não. Vivia querendo ser magra. Sempre soube dos “benefícios” de ser magra, principalmente na adolescência, quando as pessoas não estão nem aí para o que “a gorda” é de verdade. Então, seria hipocrisia da minha parte dizer que nunca quis ser magra, mas isso nunca foi uma paranoia para mim. Afinal, para mudar eu teria que sair da minha zona de conforto e até os 27 anos eu não fui madura o suficiente para isso. E eu nem era gorda! Já eu sempre fui. Porém me entendia gorda. Obesa. Sim, eu cheguei à obesidade grau 3. Horrível. Mas não me sentia horrível. Claro que, como toda mulher, tinha altos e baixos com a minha imagem, mas não me sentia horrível na maior parte do tempo. Eu precisava emagrecer. Chorava quando engordava um pouquinho. Já eu nem sabia quando engordava. Desleixo? Talvez. Apenas aceitei a realidade do meu metabolismo. "Ah, então hoje você não aceita mais?". Aceito e, principalmente por isso, me cuido. Vivia pensando nisso, carregava a neurose como uma bigorna pendurada no pescoço. Não, realmente eu não fazia isso. A pressão era terrível. Eu achava que tinha que ser perfeita. Achei que estava perfeita depois de uma crise em que fiquei dias sem comer. Nossa, quando eu dizia: "agora eu vou maneirar", não durava nem três horas, imagine dias sem comer? Eu estava horrível, estava um caco, mas estava esquálida e me achando linda, com muita gente ao meu redor aprovando o absurdo. Eu sei como é. Eu sei o que a gente passa. Não é fácil se livrar disso. Não mesmo. Volta e meia ainda tenho umas crises que podem até atrapalhar a minha vida sexual. Ninguém está livre e a culpa não é de quem sucumbe; é muito difícil conviver diariamente com todas as pressões de um mundo que vê os gordos - mais especificamente as gordas - como pessoas piores. E a pressão continua em cima das pessoas que emagreceram (no meu caso nem digo ex-gorda, porque para muita gente eu sempre serei gorda, afinal, nunca estarei no padrão de magreza exigido pela sociedade). E quantas não são as pessoas que estão ansiosas para os ex-gordos engordarem novamente simplesmente para soltar a famosa frase: ‘viu, sabia que ele não ia aguentar. Não adiantou nada’.?

Não tem roupa pra gorda no Brasil. A gente tem que CAÇAR peças legais. Não tem mercado pra gorda no Brasil. Pessoas gordas sofrem preconceito em entrevista de emprego (li que precisam fazer cerca de quarenta entrevistas a mais do que uma pessoa magra). Concordo. Não tem gorda na televisão, a não ser quando é no papel d'A Gorda. Concordo (Ridículo o papel da Fabiana Karla em Viver à Vida. Só porque é gorda tem que ser virgem?). Pessoas gordas sofrem preconceito no sistema de saúde. Pessoas gordas sofrem preconceito no transporte público. Pessoas gordas não são doentes. Pessoas gordas são apenas gordas.
(Já sei que vai ter um monte de gente dizendo que GORDURA NÃO É SAUDÁVEL AS PESSOAS MORREM DE OBESIDADE AS PESSOAS GORDAS GORDAS GORDAS MORREM GORDAS MORREM. A vocês apenas digo: busquem conhecimento, pois não é bem assim. Tem muito gordo com a saúde nos trinques.). Como já disse acima, concordo. Mas levanto, sim, a bandeira do bem-estar trazido pelos bons hábitos alimentares e pela prática de atividade física para todas as pessoas: gordas ou magras.

Exaltar a beleza das gordas não é dizer que as magras não estão mais autorizadas a serem belas. Não é tentar estabelecer um novo padrão, uma ditadura da celulite, e sim aceitar uma democratização da beleza. Perfeito. Porque o mundo seria muito chato cheio de pessoas iguais. É não olhar feio quando a gorda quiser comer um xis-tudo, porque o corpo é dela, consequentemente, a saúde também. Não use o argumento da saúde para cagar regra no corpo alheio. Dificilmente fazem isso com as magras. Não mesmo. E olha que há várias magrelas que são perfeitas dragas. Na adolescência tinha uma invejinha delas. Não seria perfeito comer todas as porcarias do mundo e não engordar? Hoje eu vejo que não. Prefiro sentir o prazer de estar bem alimentada e com um bom condicionamento físico. (É claro que há os finais de semana que a gente abusa um pouco mais, mas – eu ainda não acredito que vou dizer isso – sinto mais prazer em fazer atividade física do que em comer). Dificilmente condenam meninas evidentemente doentes, pelo contrário, elas têm a magreza elogiada e exaltada e são encorajadas a continuarem com a loucura de não comer, de vomitar, de perder, perder, perder. Não é uma preocupação com a saúde. É pura e simples cagação de regra.

Anorexia é a primeira causa de morte entre pessoas do sexo feminino entre 14-25 anos. E é esse padrão que causa isso. Mulheres morrem porque querem ser magras. Mulheres morrem porque não querem ser chamadas de gordas.

Gorda não é xingamento. Deixem as gordas em paz. Deixem as gordas de biquíni. Deixem as gordas mostrarem a barriga, deixem as gordas usarem o tamanho de saia que quiserem. Deixem as gordas terem namorados sem pensar "nossa, esse aí podia conseguir coisa melhor". Sim, deixem, por favor. Gorda não é "coisa". Gorda é gente.

Apenas deixem as gordas em paz.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Saia longa de malha + T-shirt ou blusa asa de morcego


A saia longa é uma peça relativamente nova no meu guarda-roupa. A minha primeira foi a plissada, que já apareceu por aqui; aí, como gostei do resultado (acho que ela me alongou), resolvi investir em mais duas. 

No feriado de Páscoa fui para Serra Negra com a minha família, mas não comprei nenhuma roupa de inverno. Fiquei apaixonada por uma saia longa estampada que vi em uma vitrine, aí entrei na loja e a vendedora me mostrou essa vermelha também. 

Não botei muita fé nela e fiquei em dúvida sobre que tipo de blusa usar. Pensei apenas em regatinhas justinhas. Mas quando experimentei essa peça com a camisetinha básica que eu estava naquele momento, adorei o look e resolvi comprar essa saia na hora. Tanto é que ainda não usei a estampada. 

Nas duas produções acima estou usando blusas de malha. A primeira é uma asa de morcego que fica com os ombros bem a mostra. Usei um colar e um sapato preto de bico redondo que sempre aparece por aqui. Achei esse look mais casual. 

Na segunda foto estou com uma T-shirt do Mickey em preto e dourado e com um cinto de placa também dourado. Apesar das peças serem básicas, achei que essa combinação ficou bem moderna.

É isso. O que acham das saias longas com esses estilos de blusas? Vamos tentar sair do clássico 'saia longa e regatinha'....

PS: Não reparem no meu cabelo, ok? 

Saia: Serra Negra (não lembro o nome da loja) R$ 39,00 
Cinto de placa: Serra Negra - Camelô R$ 25,00
Blusa Asa de Morcego: C&A
T-shirt do Mickey: Renner
Sapato: Riachuelo
Colar: Me Move 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Look do Momento: Calça de "couro" ou wet legging


No ano passado postei o look em que fui ao show da Sandy (é, acho que vocês já perceberam que sou fã, né?).  Na ocasião usei um look romântico, assim como o CD, o show e até o figurino da cantora.
 
Mas, para esse ano, escolhi um look mais moderno, e não é que ela também? Em uma apresentação com arranjos pesados, uma Sandy leve e descontraída apresentou todo o seu talento com uma calça jeans rasgada e uma bata verde musgo cheia de glitter.
 
Há mais ou menos um mês comprei essa blusa branca rendada na Renner por insistência da minha mãe. No início achei a peça muito romântica (bem noiva, né?), mas depois gostei bastante dela. Então, para quebrar um pouco esse romantismo da blusa, comecei a pensar em peças mais modernas para compor o look.
 
Como a blusa é compridinha, pensei em usá-la com uma legging, mas, para também não tirar todo o seu glamour com uma calça "de academia", pensei em uma legging com aparência de couro (que minha amiga revisora informou se tratar de uma wet legging).
 
Sem tempo, fui procurar essa calça (e uma jaqueta, pois ia passar frio apenas com a blusa de renda) na tarde do dia do show. Não encontrei exatamente a wet legging, mas achei essa calça "tipo couro", que não é legging, pois tem zíper, bolso, passante e não é tão aderente - vejam como ela não é tão fechadinha na canela quanto a da Victoria Beckham. Apesar disso, gostei do resultado e acabei comprando.
 
Experimentei o maxi colar nesse look, mas não o usei porque achei o resultado pesado com a jaqueta. Arrematei a produção com o sapato de bico redondo que sempre aparece por aqui, principalmente no inverno. A maquiagem foi em tons de preto e vinho.
 
Calça: C&A - R$ 129,00
Jaqueta Coral: C&A - R$ 160,00
Blusa rendada: Renner - R$ 80,00
 
O que acharam do look? Quem gosta de mesclar peças românticas e modernas? E o que acham da wet legging?

domingo, 2 de junho de 2013

Cabelo: amassado com mousse


Meu cabelo sempre foi bem cacheado. De uns três anos para cá, faço um relaxamento anual apenas para deixa-lo mais leve e fácil de cuidar. Assim, quando quero ele liso, uma escova rápida resolve e quando quero ele cacheado, também tenho um resultado legal.

Nessa semana o tempo estava frio e chuvoso, por isso, sabia que nem adiantava fazer escova... Meu cabelo ia armar rapidinho. Então, decidi me unir ao tempo e investir no cabelo cacheado, já que o comprimento dele também está favorável a esse estilo de penteado.

Do jeito que acordei de manhã, não penteei o cabelo (nunca penteio o meu cabelo seco ao natural com escova ou pente... é pedir para armá-lo. Quando seco, ajeito com os dedos e leave-in, e penteio-o de verdade apenas molhado).

Aí, na hora e me arrumar, apliquei o mousse (aqueles que são uma espuma branca) nas mãos e amassei os fios de baixo para cima. Fiz esse procedimento umas três vezes. No início, o aspecto é um pouco molhado, mas, depois que o mousse seca no cabelo, fica bem natural.


O mousse também segurou bastante o aspecto armado. Dancei a noite inteira e quando cheguei em casa ainda não parecia uma bruxa.

Como estava frio, usei uma meia calça preta grossa, um sapato de bico redondo e uma blusa de manga comprida ajustada ao corpo.

Esse look já apareceu aqui no blog no post sobre saia de cintura alta.

Com a minha mudança de vida, muita gente tem me perguntado sobre o meu guarda roupa. Se perdi muitas peças e talz. O que eu mais perdi foram calças jeans. São de 12 a 13 números de diferença, então, no começo eu ajustei algumas, mas outras não tiveram jeito, aí doei muitas peças e outras vendi. Mas também continuo usando várias roupas de antigamente. A diferença é que agora elas tem um caimento melhor. Ainda bem, porque assim consigo ir mudando o guarda roupa aos poucos.


É isso pessoal ...

O mousse que usei no cabelo custa cerca de 10 reais e comprei em lojas de cosméticos.

O que acham do cabelo amassado com mousse?

domingo, 28 de abril de 2013

Look do Momento: Shorts de Alfaiataria


Olha eu aqui mais uma vez falando sobre shorts. Pois é, como já disse, sempre gostei dessa peça e de sua versatilidade. Como é legal poder montar looks despojados e chiques com shorts!
 
Bom, então, depois do jeans e do rendado, chegou a vez do de alfaiataria, que, apesar de conferir um ar social ao look, não ofusca a casualidade do shorts.
 
Usei essa peça com uma meia fina preta e uma camisa de cetim creme (quase branca).
 
Ainda não tinha aderido a moda do maxi colar porque não tinha encontrado nenhuma peça legal, mas adorei esse colar da C&A.
 
A maquiagem dessa produção foi básica, com sombra em tons preto e prata na pálpebra móvel, marrom no côncavo e iluminadora rente a sobrancelha e bush e batom em tons terrososos.
 
Agora vou contar um segredo sobre esse shorts. Outro dia estava remexendo o armário da minha mãe e encontrei essa peça junto com outras roupas da época em que eu era criança. Lembrei na hora desse shorts. Com 12 anos eu não tinha vontade de me arrumar. Só usava bermuda, camisetona e tênis e tinha vergonha de tudo. Então, depois de rodarmos o shopping e o centro da cidade atrás de uma roupa bonitinha, minha mãe me levou a uma costureira, que fez esse shorts e uma blusinha de alcinha. Como, na época, eu não usava o braço de fora, ela também fez uma capinha para mim. Detestava usar essa roupa, mas vira e mexe quando saíamos minha mãe me obrigava a usá-la.
 
Encontrar esse shorts e ver que ele me serve depois de 16 anos foi incrível. 
 
Arrematei o look com um cinto de placa de metal dourado que também está alta.
 
Blusa: Renner - aprox. R$ 70 reais.
Colar: C&A - R$ 35,00.
Cinto: Centro de Serra Negra - R$ 25,00.
Usar um shorts de quando a gente tinha 12 anos: não tem preço ...
 
É isso pessoal. O que vocês acham dos shorts de alfaiataria?


domingo, 31 de março de 2013

Pernas: Celulite, Flacidez, Creme, Massagem, Meia, Musculação e Vergonha

Janeiro de 2012 e Janeiro de 2013

Toda mulher almeja um par de pernas tonificadas.

E OK se elas não são durinhas, tudo bem, mas tenho certeza que nenhuma mulher gosta de olhar no espelho e ver um pudim mole e cheio de furinhos.

Comigo não era diferente. Mas eu tinha tanta coisa (física e psicológica) para mudar antes disso que, confesso, a situação das minhas pernas não era uma grande encanação para mim, afinal, não passava calor e usava shorts, bermudas e biquinis sem problemas (viva a moda para todos os corpos!).

Parenteses: os braços
Mas antes de começar a falar sobre as pernas, quero fazer uma ressalva sobre meus braços.

Quando me perguntam sobre a parte do meu corpo que mais me incomoda, muitos ficam espantados quando digo: meus braços.

Claro que, assim como minhas pernas, minha barriga não está dentro dos padrões de beleza, mas com a ajudinha das roupas consigo disfarçar um pouco essa saliência. Ao contrário do braço, pois é muito difícil usar modelos "frente única" e "tomara que caia" sem exaltar essa parte do corpo.

Dos 12 aos 17 anos só usei blusinha de manga (quando não era camisetona - depois liguei o F*D*-SE). Por isso, mesmo emagrecendo, não acreditava que o tamanho do meu braço diminuiría. Então, quase choro quando vejo essa foto abaixo. Sim! É possível mudar!


Pernas
Bom, desabafos a parte sobre o braço, vamos voltar a falar das pernas.

Quando decidi mudar o estilo da minha vida e me matricular em uma academia, nem pensei em fazer musculação, afinal, meu objetivo era focar na perda de peso. Então, durante um ano fiz aula de jump, spinning e corri. Essas atividades, com o aumento da ingestão de água, melhoraram demais o aspecto das minhas pernas. (Para mim, que não acreditava em mudança nenhuma, é inacreditável).

Mudança das pernas antes de iniciar a musculação
Na montagem acima: a primeira foto é de janeiro de 2012, antes do início do processo. Na segunda foto, de novembro de 2012, estou usando uma meia calça para disfarçar a celulite. Essa foi a primeira vez que usei um shorts para sair a noite e, como ainda não estava muito segura com as minhas pernas, apostei nesse truque da mamãe. Mas, como nunca fui muito fã da meia fina cor da pele, em janeiro de 2013, liguei o F*D*-SE novamente e encarei o shorts sem essa peça.

Massagem
Em novembro comecei a fazer massagem com uma esteticista. Fechei 12 seções de um pacote estético com: drenagem linfática, massagem modeladora, crioterapia, ultrassom e corrente galvânica. Em cada seção ela utilizava um procedimento no corpo todo.

Comecei a fazer essa massagem por causa da flacidez do meu braço (tríceps), mas gostei muito do resultado nas pernas e na barriga. Também vi bastante diferença nas medidas do braço, mas as partes que retém mais líquido melhoram demais o aspecto casca de laranja. Para o tríceps, não tem segredo, é preciso malhar.

Depois das 12 seções perdi 8cm de quadril, 5cm de abdome e 8cm em cada coxa. Ressalto que para obter esse resultado, a massagem foi aliada à boa alimentação, aos exercícios aeróbicos e a bastante água (estilo que vou levar para o resto da vida).

Massagem em casa



Após iniciar as seções de massagem e com as instruções da esteticista fiquei interessada em manter o processo em casa. Comprei dela esse creme firmador da Payot, que é espesso e garante um aspecto mais firme para as coxas na hora; o único problema é que ele é carinho. Por isso, aproveitei uma promoção da Avon e comprei um creme para celulite e outro para estria. O de celulite é bem mais ralo que o da Payot, mas apresenta um resultado legal se levarmos em conta o fator preço.

As estrias são um caso a parte. Elas me acompanham desde os 11 anos e sei que, sem laser, elas continuarão aqui. Mas, podemos amenizar não é? Percebi uma pequena diferença com o creme para estria da Avon e gostei bastante desse óleo da Natura, que apesar de ser para prevenção, também percebi que ameniza e hidrata muito a pele, principalmente a da barriga.

Uso o gel crioterápico antes de ir para academia para potencializar a queima de gordura localizada. Esse é da Abelha Rainha, super baratinho, custa cerca de 10 reais. Todos os crios são praticamente iguais, por isso, acho que não compensa pagar caro nesse item. Ele tem cheiro de gelol e esfria muito a pele.

Essa escova de pinos é bem legal para massagear o corpo com os cremes, principalmente, quando estou com preguiça de ligar o massageador. Comprei na farmácia e paguei 17 reais.

Comprei esse massageador elético no Mercado Livre, ele é o genérico daquele que aparece no comercial da Polishop e paguei cerca de 85 reais (mas é preciso pesquisar!). Gostei bastante dele. Uso a cabeça de pinos para as coxas, braços e bumbum e a ondulada para a barriga.

Musculação
Depois de um ano de exercícios aeróbicos, massagens e 43 quilos eliminados, chegou a hora de enfrentar os pesos.

Não parei com o aeróbico, mas acrescentei um treino iniciante na musculação e comecei a fazer aulas de Power Local. Isso resulta em 6 vezes por semana de aeróbico (alternando as atividades) e de 4 a 5 dias de musculação (alternando os grupos musculares), com um total de 2h30 a 3h por dia na academia. (Chego às 17h30 ou 18h e saio às 20h, 20h30 ou 21h).

A única vez que fiz musculação na vida foi quando tinha 17 anos durante duas semanas. Senti muita dor e desisti. Daí por diante, sempre tive pavor de pegar peso e dessa dor insuportável. Mas, dessa vez, após 11 anos sem pegar peso algum, era inevitável; precisava enfrentar.

E, por incrível que pareça, a dor dos primeiros treinos (sim, agora eu uso o vocabulário fitness haha)
não foi insuportável, muito pelo contrário, foi gostosa.

Ainda tenho muito caminho pela frente (principalmente com o braço, que é a minha luta constante), mas quando estou fazendo as séries e vejo o meu músculo mexendo (sim, ele existe e mexe! - antes a capa de gordura não me deixava ver esse movimento) fico extremamente feliz e chego a duvidar que aquela pessoa realmente sou eu.

Portanto, é possível mudar. Mas não existem milagres, é preciso bastante paciência e equilíbrio.

Como é a rotina de beleza e de treino para as pernas de vocês?

Muita força para todos nós!